O 34º Guarnicê acontece até sexta-feira, 7, no Auditório Central

Nesta edição há um destaque especial para dois personagens do cinema brasileiro, um nacional, Gero Camilo que é ator, poeta e dramaturgo; e o outro maranhense, Celso de Aquino que é operador cinematográfico desde 1957, começando pelo antigo Cine Rival, que era localizado na Rua Grande, no Centro da Capital Maranhense.
Durante a cerimônia de abertura o coordenador do festival e professor da UFMA, Alberto Dantas, ressaltou que a UFMA está cumprindo um papel importante para o desenvolvimento da cultura. “De 1977 para os anos atuais, o festival se renovou para responder às novas demandas da arte cinematográfica e suas novas e desafiantes vertentes dentro de um quadro de necessidades. Este guarnicê tem um caráter muito especial, porque há quatro anos uma verdadeira revolução aconteceu em nossa UFMA,a exemplo, a criação de novos espaços, o que nos propiciou a realização do 34º festival”, destacou.
Para oficializar a abertura do 34º Festival, o Reitor Natalino Salgado, parabenizou a organização do evento, afirmando que o festival guarnicê trabalha em uma dimensão cultural, que é o cinema. “A Universidade vem ao longo desta 34ª edição tentando fortalecer a cultura e o cinema, trabalhando em uma dimensão nacional que possa refletir em nosso país, e consequentemente em nosso estado. Fico feliz em poder realizarmos, dentro da UFMA, este evento que é importante tanto para academia quanto para os profissionais da área. Parabéns a todos !”,completou o reitor, anunciando também que a próxima edição do festival deverá se realizar nas novas instalações da fábrica Santa Amélia, centro de São Luís.
A Estréia
O 34º Festival Guarnicê de Cinema iniciou com a exibição do longa “Quebrando o Tabu” que foi escrito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O documentário apresenta depoimentos de Fernando Henrique Cardoso, Bill Clinton, Jimmy Carter, Anthony Papa, Ruth Dreifuss, Paulo Coelho, Drauzio Varela, Ethan Nadelmann. A produção é de Fernando Menocci, Silvana Tinelli e Luciano Huck.
Na época em que era presidente da República, FHC disse que tinha menos consciência do tema que atualmente. A violência não estava tão forte, afirmou. Fernando Henrique acreditava que erradicar a maconha seria o caminho ideal para combater o tráfico. O assunto foi levantado por FHC com o intuito de tentar reduzir o uso de drogas.
Ele afirma que não adianta colocar as pessoas na cadeia e que é a favor da descriminalização do uso de qualquer droga, mas não que seja favorável a legalização ou ao uso dela. Tratada como tema principal do documentário, a descriminalização de drogas é discutida por políticos e personalidades que falam sobre as falhas no combate ao tráfico e contam experiências pessoais.
Fonte: www.ufma.br
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