terça-feira, 6 de março de 2012

Redução da frota de ônibus no Campus da UFMA prejudica milhares de estudantes e trabalhadores


Por Hugo Freitas


O que já era difícil ficará ainda mais complicado. A linha de ônibus Campus, da empresa Taguatur, que atende diariamente aos milhares de estudantes, servidores e empregados da Universidade Federal do Maranhão, foi absurdamente reduzida, ainda sem exposição de motivos.
A informação foi oficialmente confirmada no início desta noite (05) através de uma "Nota de Esclarecimento" publicado no site da instituição. De acordo com a Nota, a redução da frota que atende ao Campus do Bacanga da Universidade, em São Luís, "é um problema exterior aos domínios e à competência" da Administração Superior da UFMA.
Ainda segundo a Nota, a Administração da instituição federal "pede desculpas pelos transtornos", porém sem apresentar os motivos que levaram a essa decisão incrivelmente prejudicial aos milhares de estudantes e trabalhadores da Universidade. A empresa Taguatur, responsável pela linha Campus - Centro, ainda não se pronunciou.

            A frota que atendia à Cidade Universitária já era considerada pelos usuários bastante deficiente por conta da grande demanda de estudantes, o que fazia com que os ônibus estivessem sempre lotados.
            Lembrando ainda que a linha Campus atende também ao público do Colégio Universitário - Colun, entre estudantes e funcionários, o que contribui bastante para a superlotação dos ônibus.
            As empresas e os (ir) responsáveis pelo sistema de transporte coletivo de São Luís parecem querer fazer de tudo para prestar um péssimo serviço à população. Em vez de colocarem mais ônibus em operação para atender à crescente demanda da população ludovicense, conforme anunciado em 2009, pelo prefeito de São Luís, João Castelo, agem retrogradamente, com o único pensamento de cortar despesas, evitar gastos e ampliar os lucros.
            Enquanto isso, a população sofre com uma passagem cara, com ônibus velhos, desconfortáveis e superlotados, e agora, com a redução da frota. E ainda querem manter o transporte alternativo na ilegalidade.
            Essa é a São Luís dos 400 anos, caminhando a passos largos para ampliar sua coleção de vergonhas e ingerências.

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