quinta-feira, 16 de junho de 2011

Tentativa de Invasão à Residência Estudantil Feminina da UFMA


        Na madrugada do dia 15 de junho de 2011, a moradora do Lar Universitário Rosa Amélia Gomes Bogea (Casa de estudante da UFMA), Zeneide Cordeiro, foi surpreendida com a presença de um homem que tentava invadir seu quarto. O sujeito esforçava-se por quebrar o cadeado da janela do aposento. O fato ocorreu por volta das 4 horas da manhã, quando outras duas moradoras, Ariadna Ferreira e Denise Araújo, ainda acordadas, estavam na cozinha e escutaram o grito de assombro que vinha da entrada. Correram apavoradas para o quarto – crentes de que alguém invadira a casa – e quando tentavam fechar a porta, Zeneide apareceu dizendo que um homem tentava entrar pela janela. Trancaram-se as três, outras moradoras acordaram e houve quem ligasse para a polícia.
         Bem, é esse tipo de privilégio – privilégio sim, pois em matéria publicada em janeiro deste mesmo ano, no sítio da universidade, somos chamados (os moradores das residências estudantis) de PRIVILEGIADOS – que a atual gestão da Universidade Federal do Maranhão tem concedido às moradoras da residência estudantil: uma casa localizada em um local significativamente perigoso e com problemas de segurança (janelas sem grades, portas com trincos defeituosos) que agravam ainda mais a situação. Para além desse, ainda temos os inúmeros problemas estruturais que as casas possuem (infiltrações, goteiras) e que, vez ou outra, são maqueados com pretensas reformas que nada solucionam. Na Casa Feminina, só este semestre, ocorreram duas tentativas de invasão e o furto de um netbook e dois celulares. Alguém aí, querendo usufruir de tais privilégios?
Por Paiva Silva

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